sexta-feira, 22 de abril de 2016

A Bravura de Frassati


 Eucaristia e Pobres: Bem-Aventurado Pedro Jorge Frassati
 - Pe. João Piasentin 

Terminado o congresso de Ravenna, foi a Roma para participar do Congresso da Juventude Católica Italiana.

1 de setembro de 1921, data marcante na história da Igreja na Itália e, também na vida de Pedro Jorge Frassati.

Cinquenta mil jovens católicos de toda a Itália se reuniram na Praça de São Pedro para uma grande passeata a fim de afirmar o grande ideal: Jesus Cristo, Salvador do mundo. O governo massônico temia este tipo de manifestações públicas. O liberalismo dominante era contrário aos princípios inovadores da Igreja.

Princípio da Subsidiariedade - Carlos Ramalhete


Aspectos da Doutrina Social da Igreja - Carlos Ramalhete [p. 13-16]

Esta percepção da realidade traz alguns corolários; o primeiro deles é o chamado princípio da subsidiariedade. Em termos práticos, este princípio indica que a responsabilidade sempre é de quem está mais próximo ao problema. É injusto, ensina-nos a Igreja, que aquilo que uma pessoa possa fazer seja feito por uma instância superior. Por exemplo: quem deve cuidar do jardim ou da árvore plantada diante de uma casa é o seu habitante, não a prefeitura. Do mesmo modo, é “uma injustiça, um grave dano e perturbação da ordem social”, ensina-nos o Papa Pio XI, que o dever de fazer o que está ao alcance de uma sociedade menor passe a uma maior e mais elevada. Isto ocorre porque, nas palavras do mesmo Pontífice, “[o] fim natural da sociedade e da sua ação é coadjuvar os seus membros e não destruí-los nem absorvê-los”.

Deste modo, compete à sociedade menor – a família, por exemplo – fazer o que ela é capaz de fazer. Quem deve educar uma criança é sua família, não o Estado. Quem deve cuidar das ruas é a associação de moradores, não a prefeitura.

Quando por alguma razão a sociedade menor não é capaz de cumprir este seu dever, ela pode e deve apelar para uma sociedade maior (a família à vizinhança, a associação de moradores à prefeitura, a prefeitura ao estado, etc.) para que esta exerça, em função de suplência, o dever que normalmente competiria à sociedade menor. Assim, os pais que não se vejam capazes podem dar a outros o encargo da instrução de seus filhos, ou a associação de moradores pode dar à prefeitura – que tem uma usina de asfalto – o encargo de tapar os buracos das ruas do bairro. Trata-se, contudo, sempre de um dever exercido em função de suplência. A sociedade maior está fazendo o que competiria normalmente à sociedade menor, enquanto esta não tiver condições de cumprir o seu próprio dever.

Note-se a distância entre este princípio de direito natural e suas deformações ideológicas: o socialismo a tudo centraliza, como se o poder e o dever fossem sempre do governo central, chegando ao ponto de considerar o pátrio poder delegação do Estado aos pais, por reconhecer apenas a hierarquia estatal como sociedade organizada; é o oposto diametral do que ensina a Igreja! O capitalismo, por sua vez, nega a própria existência das sociedades menores (família, vizinhança...), por não serem contratos individuais.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

[Sermão] Conselhos aos jovens que pensam em casar - Padre Daniel Pinheiro


Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Ave Maria…

Acabamos de ouvir no Evangelho de hoje o milagre feito por Nosso Senhor Jesus Cristo a pedido de sua Mãe nas bodas de Caná. Nosso Senhor, com sua presença santificava, o casamento, Ele santificava a família. Mais tarde, Ele elevaria o casamento a sacramento. A união exclusiva de um homem e de uma mulher para toda a vida em vista da procriação e do auxílio mútuo é algo santo. Sem o matrimônio, sem a família assim constituída, a sociedade desmorona por completo. Mais de uma vez já falamos da importância da família, que é a base da sociedade. E não se pode insistir suficientemente sobre o assunto. Falamos da família e de sua importância capital para o Estado e para a Igreja. Está claro, falamos da família: pai, mãe e filhos. É preciso, para o bem da sociedade e da Igreja, que haja famílias profundamente católicas. Famílias com uma fé profunda, com uma grande generosidade para ter uma família numerosa, se assim Deus o permitir, com uma vida de oração familiar, com o cuidado da educação dos filhos. Os pais participam da obra da criação ao gerar os filhos e devem participar da obra da redenção, educando os filhos para Deus. E a redenção se faz com sofrimento. A educação dos filhos se faz a base de sofrimentos, de abnegação, de sacrifícios. Tudo isso junto com grandes alegrias, e a primeira dessas alegrias é a de poder formar Cristo em uma alma.

Todavia, a ordem normal das coisas é que um casamento santo, que uma família profundamente católica tenha se formado a partir de um bom namoro, de um namoro católico em todos os seus aspectos. Um bom casamento começa por um bom namoro. Um casamento que começa por um mal namoro, terminará mal ou terminará bem com muito sofrimento que poderia ter sido evitado com certa facilidade. Bastam ao casamento as cruzes que já lhe pertencem naturalmente. Não devem aqueles que vão casar acrescentar ainda outras cruzes ao matrimônio porque se deixaram levar, no tempo do namoro, pelos sentimentos e não pela razão iluminada pela fé. Os jovens devem ter todo o cuidado com o namoro para não prejudicarem a si mesmos, ao próximo e ao futuro matrimônio. Os já casados superem as cruzes do matrimônio com paciência, fé e caridade, e saibam instruir os filhos com relação a isso. É preciso conhecer o que ensina a sabedoria da Igreja a respeito desse tempo de preparação para o matrimônio. Um dos motivos pelos quais não temos famílias profundamente católicas é porque não temos bons namoros. Todavia, as famílias formadas a partir de um namoro inadequado, muitas vezes fruto da ignorância, não devem nem podem se desencorajar. Pela graça de Deus e com esforço, é plenamente possível remediar isso e formar uma família profundamente católicas.

[Animação]Princesinha de Lourdes

terça-feira, 19 de abril de 2016

Análise do livro Opúsculo sobre o Modo de Aprender e Meditar - Guilherme Freire

Interessante palestra ministrada por Guilherme Freire, tendo como base o livro Opúsculo sobre o Modo de Aprender e Meditar de Hugo de São Vitor

O palestrante aborda a relação da vida intelectual com as virtudes e a vida espiritual, bem como o modo de vivê-las na atual situação em que se encontra o país hoje.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

[Animação]Francisco: O Cavaleiro de Assis

Considerações sobre a Gnose: Panteísmo e Gnose - Orlando Fedeli

CONSIDERAÇÕES SOBRE A GNOSE:
Panteísmo e Gnose
por Orlando Fedeli (Montfort)

Como vimos em artigo anterior, é comum confundir Gnose e Panteísmo. Muitos tomam esses dois ramos da Religião do Homem como sinônimos. Até o Dictionnarie de Théologie Catolique omite a distinção entre essas duas correntes religiosas.

Enganam-se. O Panteísmo afirma que tudo é Deus. Para ele, haveria identificação entre Deus, o universo e o homem. O universo é o atual estágio da evolução divina. Dessa forma o Panteísmo é monista: tudo, no fundo, constitui um único ser. Tal foi, por exemplo, o pensamento de Parmênides, na Antiguidade.

Para o Panteísmo, o indivíduo não tem qualquer importância ou valor em si mesmo. O que importa é a inserção de cada um no Todo Divino. Os males e as desgraças pessoais não assumem qualquer relevância ante a ordem universal, para a qual concorrem. Tudo marcha inexoravelmente em direção à divinização final, quaisquer que sejam os percalços individuais. Na unidade final em Deus tudo será absorvido. Há, pois, no Panteísmo, um otimismo fundamental: tudo terminará bem. Tudo e todos serão Deus.

No extremo dessa evolução inevitável, marcha o Homem, cuja inteligência seria a fina ponta do processo de aperfeiçoamento divino. Por meio da Razão, o Homem conhece sua natureza divina, compreende o universo e, através da ciência e da técnica, é capaz de acelerar a evolução . Ele se tornaria, assim, o Redentor de si mesmo.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Perseguição Silenciosa - Dom Henrique Soares



Perseguição Silenciosa
por Dom Henrique Soares (via Facebook): 

Pense um pouco; mas pense segundo Cristo!

Nenhum outro grupo religioso tem sofrido tantas perseguições quanto os cristãos. E ninguém liga, ninguém grita por eles...

Agora mesmo, estamos vendo os cristãos sofrendo por parte dos muçulmanos em vários países islâmicos; mas também há o governo ateu da China, há até mesmo regiões budistas e hinduístas onde somos perseguidos... E como machuca, como dói, como é triste...

O Heresiarca Lutero

Blood Money