sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Denuncia: Publicação da Paulus escandaliza fiéis. Bispo reage.
Recentemente tem havido, com razão, um alvoroço nas redes devido aos tons irenistas e relativistas dados a tradicional oração das Kalendas de Natal em publicação da Paulus. Referências as religiões pagãs foram incorporadas na oração tais como “a cidade dos deuses” e “Buda, o iluminado”.
A oração escandalizou tanto leigos como clérigos, e rendeu até reprimenda pública do Bispo de Palmares, Dom Henrique Soares:
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Comentário sobre o filme "Exorcistas do Vaticano" (2015)
“Angela Holmes (Olivia Taylor Dudley), de 27 anos, acidentalmente corta seu dedo e vai parar na emergência, quando a infecção do ferimento faz com que ela comece a agir de forma estranha e assombrosamente começa a causar ferimentos graves e até mortes nas pessoas ao seu redor. O Padre Lozano (Michael Peña) examina a moça e acredita que ela está possuída. Ao tentar exorcisar o demônio, o Vaticano descobre que a força satânica em Angela é mais forte do que eles imaginavam.”
Naturalmente que, em uma sociedade materialista, temas espirituais como a realidade da possessão demoníaca vão – tal como um cachorro de Pavlov pode babar de fome pelo som de um sino, mesmo sem a presença do alimento – automaticamente para o inefável mundo da “superstição”.
E o filme contribui para que este tipo de quadro perdure. A um católico, o filme nada acrescenta, na realidade tem potência para deformar; a um pagão moderno, frequentemente e principalmente alimentado de subcultura pop ou geek, fica a mensagem de ser um outro filme de terror, e não dos melhores.
Primeiramente, o filme incute a idéia de que os exorcistas seriam uma ordem secreta, operada centralmente do Vaticano, de modo análoga a uma polícia secreta.
A personagem principal é uma pagã, que vive de modo amasiado com seu namoradinho cético (daqueles supercarinhosos e dispostos a tudo pela amada), um pouco ressentida pela ausência de seu pai que, por causa de seu emprego, passa muito tempo em viagem. Em seu aniversário, contudo, ele faz uma surpresa e aparece para passar dias com a filha.
O pai é um católico irlandês, o que quer dizer que seria um católico sério, que não vai com a cara do namorado. O filme transmite que essa má vontade com o pagãozinho é menos por birra paterna do que por “valores ultrapassados”.
Se o núcleo afetivo do filme – filha, pai, namoradinho – já é do início até o final fraco, sem sal, o que dirá então sobre o desenvolvimento da história e o mau suspense que a trama tenta aplicar.
A garota é possuída e coisas estranhas passam a ocorrer no hospital e, posteriormente, na ala psiquiátrica. Pelos acontecimentos macabros, induz-se a pensar que o mal possui um poder hipnótico e irresistível.
Disse anteriormente tratar-se de ser um mau suspense porque o que deveria ter de mais interessante e misterioso no filme é, na realidade, uma mensagem ambígua. Simbologias vão aparecendo, simbologias que permeiam os símbolos e acontecimentos cristãos. No fim, isso pode significar tanto que o demônio satiriza o bem (e isso é uma realidade de fato), quanto pode ser entendido que o demônio é uma força de sinal oposta ao bem.
Para não ficar apenas nas críticas ruins, cito que de aspecto positivo há o fato do padre usar batina e dos cardiais exorcistas que aparecem no filme terem um aspecto destemido e viril.
O filme termina em aberto, alertando na capacidade que o mal possui de se passar pelo bem.
Para não dizer que não recomendo, e de fato eu não gostei do filme, resta informar que é um filme curto, pouco menos de uma hora e meia. Se quiser assistir, não se perderá muito tempo.
Recomendações sérias sobre o assunto:
Para quem tem interesse em buscar informação sobre exorcismo recomendamos os livros do Pe. Gabriele Amorth, em especial:
– Memórias de um Exorcista
– O Último Exorcista
Um bom começo é o vídeo abaixo do Pe. Padre Duarte Sousa Lara:
- Augusto Pola Jr.
*Texto originalmente publicado no Instituto Shibumi em 14 de Dezembro de 2015
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
O Efeito da Teoria da Resistência Lefevbrista - Carlos Ramalhete
O Efeito da Teoria da Resistência Lefevbrista
06/2011 | Carlos Ramalhete (Tradição em Foco com Roma)
Minha condenação à atitude deles vem justamente do fato de que eles poderiam e deveriam fazer um bem gigantesco à Igreja, e ao invés ficam brincando de casinha em suas pseudo paróquias, tirando assim muita gente boa do campo de batalha.
Explico minha posição diretamente:
1: A Igreja é visível e hierárquica, sendo porém composta por seres humanos, filhos de Adão. O resultado disso é que sempre houve e sempre haverá maus clérigos, sempre houve e sempre haverá politicagens, sempre houve e sempre haverá toda sorte de imperfeição humana na Igreja. Santo Agostinho já tinha que lidar com gente que queria uma Igreja de puros e santos; esta Igreja, contudo, é a Igreja Triunfante, não a Militante, onde estamos.
2: A Igreja está em crise, provavelmente a pior crise da sua história. Esta crise é causada pela ascendência do modernismo, dito por S. Pio X "síntese de todas as heresias", e se manifesta como relativismo, indiferentismo e imanentismo, tendo como corolários a heresia, a desobediência e os atentados permanentes à liturgia que vemos por toda parte. Esta é uma crise da Igreja e na Igreja. E, como já disse, a Igreja é visível e hierárquica. O resultado é que esta luta só pode ser travada dentro da Igreja visível e hierárquica. Enquanto a FSSPX estava plenamente dentro da Igreja, que é visível e hierárquica, eles estavam combatendo o bom combate.
Excomunhão, comunismo e correção fraterna - Vanderlei de Lima
A afirmação, feita sumariamente, por ignorância ou má-fé (Deus julgue!), pode levar dúvidas à consciência de não poucos católicos desejosos de se manterem fiéis a Cristo em sintonia com o Bispo – princípio de unidade em sua diocese e sem o qual nada do que diz respeito à Igreja pode ser feito (cf. Lumen Gentium, 23; Santo Inácio de Antioquia, Smyrn, 8,1) – unido, por sua vez, ao Santo Padre, o Papa (cf. Lumen Gentium, 27). Daí a oportunidade, prezado(a) leitor(a), deste artigo em cinco tópicos.
1) Entende-se por excomunhão a penalidade canônica mais forte no âmbito eclesiástico; significa a privação da comunhão visível da Igreja (sacramentos, exercício de ofícios, ministérios, etc.), mas – e isso é importante – não exclui por si só a pessoa da graça divina, perdida apenas pelo pecado grave, que é perdoado, ordinariamente, no sacramento da Confissão. Distinguem-se dois tipos de excomunhão: a) a ferendae sententiae, que depende de um processo canônico, com direito ao contraditório, e b) a latae sententiae, que decorre do próprio delito em si, mas fica apenas no foro íntimo do sujeito errante (cf. cânon 1314) enquanto a autoridade eclesiástica competente – e só ela, mais ninguém – não declarar ou sentenciar publicamente a excomunhão.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Métodos naturais, contracepção e a cultura da morte - Padre Daniel Pinheiro
Métodos naturais, contracepção e a cultura da morte
31/05/2016 | Padre Daniel Pinheiro (www.saopiov.org)
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.
Ave Maria…
Prezados católicos, gostaria de voltar a um tema importantíssimo e que, no estado atual das coisas, devemos tratar com certa regularidade. Trata-se da questão da geração dos filhos e, mais precisamente, da questão dos métodos naturais, da questão da contracepção e da cultura de morte.
A Igreja tem o direito e o dever dados por Deus para julgar sobre a moralidade dos atos humanos e esse poder da Igreja em relação à moral se estende à lei natural, à explicação da lei natural. Esta lei decorre da própria natureza das coisas tal como criadas por Deus. A lei natural, para o homem, decorre da própria natureza do homem, tal como criada por Deus. Nós vemos que Deus formou nossas faculdades com uma finalidade e com os meios para atingir essa finalidade. Consequentemente, nossas faculdades devem ser usadas segundo a intenção do Criador, se não quisermos ofendê-lo e prejudicar a nós mesmos. Em outras palavras, Deus nos fez de um certo modo e isso traz para nós consequências de como devemos agir. De forma semelhante, quando se fabrica um carro, o fabricante o faz de uma certa maneira, tendo em vista seus objetivos. Assim, ele pode fabricar um carro que funciona somente com gasolina. Ora, se alguém vai contra a intenção do fabricante e coloca álcool no tanque de combustível, o carro terá vários problemas e não funcionará corretamente como deveria, se tivesse sido observada a intenção do fabricante.
Dentre as faculdades que Deus deu ao homem, há a faculdade reprodutiva. E Ele formou tal faculdade de forma que ela fosse utilizada para a geração e consequente educação dos filhos, o que se pode fazer adequadamente apenas dentro do matrimônio indissolúvel. Portanto, o uso dessa faculdade, está reservada para o matrimônio, onde os filhos podem ser não só gerados, mas devidamente educados. E ao dar ao homem essa faculdade reprodutiva, ele uniu dois aspectos: o aspecto procriativo e o unitivo. No ato conjugal, devem se encontrar necessariamente juntos os aspectos procriativo e unitivo. O elemento unitivo consiste no fato de que o ato conjugal, por sua própria natureza, faz do homem e da mulher uma só carne, unindo-os fisicamente. O aspecto unitivo não é aqui propriamente amor entre os cônjuges, mas a união que faz deles uma só carne. O elemento procriativo consiste no fato de que o ato conjugal, por sua própria natureza, está fundamentalmente ordenado à procriação. Assim, esses dois aspectos do ato conjugal não podem nunca se separar. Se alguém os separa, irá gravemente contra a lei natural e, portanto, contra Deus, autor dessa mesma lei. É de suma importância compreender isso: o aspecto procriativo e o aspecto unitivo não devem ser separados. Deus quis que os filhos fossem gerados por meio da união que se realiza no ato conjugal, dentro do matrimônio indissolúvel e entre um homem e uma mulher, claro. E essa união pelo ato conjugal só se justifica quando tal ato é feito de modo apto à geração dos filhos, isto é, sem excluir a procriação.
Casamento Natural - Carlos Ramalhete
Casamento natural
É o que a nossa natureza demanda & faz
30/10/16 | Carlos Ramalhete (via Medium)
Moda é besteira. Casamento é eterno. |
Outro fenômeno de rebanho, pregado com tamanha veemência que facilmente encontra defensores empedernidos até mesmo entre os que se consideram conservadores, é a parte atual de um fenômeno ininterrupto de desconstrução do matrimônio, já em curso há pouco mais de um século. Busca-se desconstruir o matrimônio para que se possa tentar reinventar a sociedade, negando às crianças a herança sócio-cultural que apenas em casa receberiam. Aqui no Brasil Antônio Conselheiro, em sua feroz oposição ao casamento civil, talvez tenha sido seu primeiro mártir.
Para podermos tratar de tema tão fortemente atacado pelos inimigos da Igreja e do homem, convém antes de qualquer outra coisa estabelecer os termos que empregarei. Ao dizer “matrimônio”, ou “casamento”, não me refiro obrigatoriamente ao matrimônio sacramental. Isto ocorre por ser o casamento algo necessário e natural ao homem; em qualquer sociedade saudável ele existe, e sua perversão costuma ser um dos ineludíveis sinais do fim de uma sociedade. Ao “casamento religioso”, assim, tratarei pelo nome de “sacramento do matrimônio”, tendo contudo sempre em mente a possibilidade de a cerimônia (o ritual ocorrido na igreja) não ter validade, saindo assim os noivos da igreja tão solteiros quanto entraram.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Homem Correto (?) - Mons. de Ségur
Sem a confissão, dificilmente você será um homem correto. Em todo caso, é absolutamente impossível ser ‘cristão’ sem se confessar. Ora, todos nós somos obrigados a ser cristãos e homens corretos.
Saiba que não é grande coisa ser o que o mundo denomina “homem correto”. De cem indivíduos escolhidos ao acaso, pelo menos 95 serão homens corretos, isto é, 95 indivíduos que nunca mataram, nunca roubaram de forma grave nem foram presos e que, segundo as leis do país, são considerados pessoas exemplares.
Mas entre um pouco na vida íntima e na consciência desses 95 homens corretos; quantos oram a Deus, obedecem aos mandamentos, e cumprem o primeiro dentre todos os deveres do homem nesta terra? Quantos você encontrará que possuem o hábito de blasfemar, jurar, violar a lei sagrada do domingo e convencer os outros a violarem também; hábito de faltar com os mais importantes deveres de família, serem insuportáveis em casa, irritar-se com qualquer coisa, encolerizar-se e se vingarem! Quantos cometem desordens gravíssimas contra os bons modos – adultérios, infâmias de todo o tipo – que lhes cobririam de vergonha se fossem conhecidas! Quantos não haverá que, sem roubar às claras, roubam assim mesmo, graças a falsos escapes de consciência e às tentações que o comércio apresenta? Nada disso os impede de integrar o número das pessoas corretas, de serem considerados e vistos por todos e por si mesmos como pessoas corretas!… E você acredita que essa gente é correta aos olhos do Bom Deus? Acredita que a confissão não é feita para eles? Ora bolas! É precisamente para eles que ela é feita. “Só existe um freio para os crimes ocultos: a confissão”, dizia Voltaire. Não só eu quem diz, é Voltaire, “homem correto” de primeira classe.
Logo, o homem correto do mundo é uma presa perfeita para o confessionário; presa de primeira qualidade, toda perfumada de orgulho e presunção; presa de consciência cega e couro duro, que só a munição de um bom confessor pode abater!
Ó homem correto, meu amigo, que nunca fez mal, vá sem medo; o confessor abrirá os seus olhos e o fará enxergar o que você realmente é e o que não é. Você acha que é uma pomba branca, mas após se ver no espelho de um fiel exame de consciência, ficará bastante surpreso ao ver que é um corvo.
- Monsenhor de Ségur
A Confissão
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Daens: Das matizes de cinza ao vermelho grotesco
Daens: Um Grito de Justiça, o filme de François Chevallier que se propõe contar a história do padre belga segundo sua biografia escrita por Louis Paul Boon.
Até que ponto um filme que se propõe histórico é fiel aos acontecimentos reais, e até que ponto usa das figuras antigas para promover idéias modernas? São questões complexas, aos quais evito de tratar nesta postagem devido ao fato de que não conheço, nem estudei a fundo a vida de Daens, me limito aqui a comentar aquilo que foi retratado no filme: uma obra de matizes cinzas a propagandear o marxismo.
Assinar:
Postagens (Atom)