terça-feira, 29 de dezembro de 2015

sábado, 26 de dezembro de 2015

Falso Dilema - Leonardo Brum


Não vês que, se qualquer delas eleges,
tu estarás caindo num sofisma?
A oeste foi criada por hereges;
a leste, emergiu do grande cisma.

O Oriente, eslavo e comunista
e o Ocidente, anglo e liberal,
são bestas que já não têm mais em vista
a fé que veio a nós de Portugal.

Porém, se a luz que emana dessa fé
debaixo dum alqueire posta é,
entendo-te, mas ouve meu posfácio.

Latino, tu não podes sucumbir,
ainda que já não se faça ouvir
a infalível voz que vem do Lácio.

Império - Leonardo Brum


Enfim, ao mar se fez a minha nau,
Obediente às ordens da Coroa.
Na Índia, trouxe para Cristo Goa.
Na China, batizei os de Macau.

Timor também viu como a fé é boa
Levada pelas mãos de Portugal.
Para afastar os homens do que é mau,
À África apontei a minha proa.

De Moçambique a Angola e São Tomé
Eu trouxe para a Igreja mais ovelhas,
Bem como em Cabo Verde e na Guiné.

Mas nunca foi tão grande esse redil
Do que quando acendeu-se uma centelha
Que fez arder na fé o meu Brasil.

Oração para antes dos estudos (São Tomás de Aquino)



Oração para antes dos estudos (São Tomás de Aquino)

Criador inefável, que, em meio aos tesouros de vossa Sabedoria, elegestes três hierarquias de Anjos e as dispusestes em uma ordem admirável acima dos Céus, que dispusestes com tanta beleza as partes do universo, Vós, a quem chamamos a verdadeira Fonte de Luz e de Sabedoria, e o Princípio supereminente, dignai-Vos derramar sobre as trevas de minha inteligência um raio de vossa clareza. Afastai para longe de mim a dupla obscuridade na qual nasci: o pecado e a ignorância.

Vós, que tornais eloquente a língua das criancinhas, modelai minha palavra e derramai nos meus lábios a graça de vossa bênção.

Dai-me a penetração da inteligência, a faculdade de lembrar-me, o método e a facilidade do estudo, a profundidade na interpretação e uma graça abundante de expressão.

Fortificai meu estudo, dirigi o seu curso, aperfeiçoai o seu fim, Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, e que viveis nos séculos dos séculos. Amém.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Código de Ética do Estudante - Plínio Salgado


Plínio Salgado
Trecho do Livro: "A Reconstrução do Homem"

''I - Faze da tua crença em Deus e nos destinos sobrenaturais do Homem a luz que te guiará no meio da confusão dos desorientados e da corrupção dos costumes.

II - Toma o Brasil que herdaste dos teus maiores e transmite-o engrandecido e mais belo à geração que te suceder.

III - Imita os heróis da tua Pátria, cultua as tradições da tua gente, confia nas imensas possibilidades do teu povo, fala-lhe transmitindo-lhe o fogo do teu ideal; e, falando ou escrevendo, estudando, ou agindo, crê no futuro do Brasil.

IV - Sustenta o principio da Família e honra a teus pais. A Família, primeiro grupo natural, é o próprio fundamento da Pátria e o bom filho será forçosamente bom patriota e saberá um dia constituir o seu lar com dignidade cristã e sentimento de responsabilidade histórica.

V - Sê honesto em tudo o que pensares, disseres ou fizeres. Reflete antes de dares a tua palavra e, se a empenhares, cumpre-a, ainda que isso te custe o maior sacrifício. Evita, pois, prometer o impossível e considera desonroso prometer e não cumprir.

VI - És estudante e deves estudar; és moço e podes divertir-te; lembra-te, entretanto, de que és também brasileiro e deves uma parte do teu tempo aos interesses da tua Pátria.

VII - Honra o diploma que um dia conquistares, mas não o coloques acima do teu saber.

VIII - Não permitas que o profissional elimine o Homem que vive em ti.

IX - Nos exames e concursos, nas empresas que empreenderes e nas funções que desempenhares, se não puderes ser o primeiro, procura aos menos ser um dos primeiros.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Natal de Cristo ou natal de nada - Dom Henrique Soares


Natal de Cristo ou natal de nada
por Dom Henrique Soares (via Facebook)

Passei diante de um escritório. Estava enfeitado para o Natal. Não havia imagem do Menino Jesus, nenhum símbolo religioso. Nada. Havia luzes, uma árvore da Natal e uma guirlanda com um Papai Noel no centro; embaixo, em dourado, bem grande, a palavra “paz”... De que paz estão falando? Que paz estão pensando? Que paz um bizarro e inexistente Papai Noel pode trazer? Que Natal se celebra quando não se celebra Cristo?

Arte de nossa sociedade pagã e vulgar: a capacidade de banalizar tudo, de festejar tudo sem celebrar nada! As luzes do Natal, que significam de profundo? Nada! As mensagens de Natal, com palavras gastas: paz, amor, realizações, felicidade, prosperidade, sonhos... Que significam, além de vagos desejos e sentimentos açucarados? Nada! Os eventos natalinos: ceias, presentes, roupas novas, reuniões familiares? Que estarão simbolizando? Nada!

domingo, 6 de dezembro de 2015

Dois Soldados


Foi na Primeira Grande Guerra de 1914-1918.

Um soldado francés narra o seguinte fato:

“Nunca me esquecerei de um episódio, que eu mesmo presenciei. Atacamos á tarde; depois de algumas oscilares, pene­tramos na trincheira inimiga, onde jaziam cadáveres horrenda­mente massacrados pelos canhões.

No momento do novo ataque, urna metralhadora inimiga ca­muflada abateu alguns dos nossos; eu fui um deles. Passados os primeiros instantes de terrível impressáo pelo ferimento recebido, olhei ao redor. Dois soldados jaziam por terra agonizan­tes: um alemão, bávaro, louro e muito moço, com o ventre di­lacerado, e ao lado dele um francês, igualmente jovem. Ambos manifestavam já a palidez da morte; a minha maior dor era de não poder mover-me para socorrer ou ao menos suavizar a morte do meu camarada.

Foi quando o francês, com supremo esforço, procurou com a mão alguma coisa que estava sobre o peito, debaixo do capote. E tirou um pequeno crucifixo que levou aos lábios; depois, com voz fraca, mas ainda clara, rezou: Ave, María …

Vi então outra coisa. O alemão, que até aquele momento não dera sinal de vida, abriu os olhos azuis e meio apagados, virou a cabeça para o francês e respondeu: Santa Maria Mãe de Deus …

O francês, um tanto surpreendido, olhou para o seu vizinho; seus olhares encontraram-se; o francês apresentou o crucifixo ao bávaro, que o beijou; apertaram-se as mãos num frêmito de amor a Deus e à pátria; seus olhos fecharam-se, e o espírito desprendeu-se do corpo, enquanto o sol os iluminava através de pur­púreas nuvens…

Amém, disse, e fiz o sinal da cruz”.


- Tesouro de Exemplos, Pe. Francisco Alves

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Aulas: Literatura - G. K. Chesterton


Chesterton


Henrique Elfes  | As Duas Metades do Cérebro
Guilherme Freire | Chesterton e o Distributismo
Henrique Angueth | Chesterton - Todos os Caminhos Levam a Roma
Mateus Leme | Educação e Simbolismo em Chesterton
Guilherme Freire | O Homem que era Quinta-Feira


Aulas: Literatura - J.R.R. Tolkien


Tolkien


Diego Klautau | A Arqueologia Noética em Tolkien
Guilherme Freire | Biografia J.R.R. Tolkien 
[Online]
Diego Klautau | Educação e Simbolismo em Tolkien
Pe. Paulo Ricardo | O Senhor dos Anéis
Diego Klautau | Tolkien e o Sagrado


O Heresiarca Lutero

Blood Money