sexta-feira, 31 de julho de 2015

Arcebispo Chaput coloca Tolkien e C.S. Lewis como exemplos dos ensinamentos da Laudato si'

Charles J. Chaput, arcebispo de Filadélfia, cidade que receberá o Papa Francisco para o Encontro Mundial das Famílias, pronunciou-se sobre a nova encíclica papal "Laudato Si'”, afirmando que é "um profundo e complexo chamado à consciência, um desafio a todos nós para reexaminar o nosso cuidado com o meio ambiente e o nosso amor pelos pobres do mundo".

"A encíclica argumenta fortemente a favor de priorizar o bem comum, a dignidade dos marginalizados e a beleza da criação de Deus como um dom que necessitamos abraçar e compartilhar", acrescentou.

Charles Chaput, capuchinho franciscano, índio potawatomi e arcebispo de Filadélfia
"Enquanto os filadelfianos se preparam para o Encontro Mundial das Famílias no outono, o Papa Francisco nos lembra que a família é uma escola de amor e responsabilidade, a semente de uma cultura da vida, que inclui a dignidade da terra e as necessidades de todos os seus povos", explica o arcebispo que, como capuchinho franciscano e índio potawatomi, parece se sentir confortável com uma encíclica que leva o título de um texto de Francisco de Assis e exalta a beleza da terra e da natureza.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Época de Transição - Dom Henrique Soares

Época de Transição 
por Dom Henrique Soares (via Facebook)


Pense um pouco.
Não! Pense muito!

Vai ficando cada vez mais difícil fazer o mundo compreender a moral cristã. Trata-se de um modo de viver e de compreender a existência que somente tem sentido a partir de um encontro com o amor exigente de Deus, revelado em Jesus Cristo. Sem isto, é impossível que se compreenda as exigências do ser e do viver cristãos.

Ora, este é o drama atual. Vivemos uma época de transição. A nossa cultura, inspirada outrora no cristianismo, vai se tornando ateia, com uma mentalidade relativista, que gera a moral do faça-você-mesmo. Neste horizonte, as exigências e costumes inspirados no cristianismo parecem tabus arcaicos que devem ser refutados e superados.

É verdade que a Igreja pode e deve protestar contra essa tendência, pois muito da moral cristã é também moral natural, isto é, aquela moral que pode ser percebida por todo homem de boa vontade, que use retamente sua razão. 

Por exemplo: a defesa da vida, contra crimes contra o aborto e a manipulação genética; a defesa da família, contra a tentativa de fazer passar ideias e leis que a desfigurem, degenerem, etc. 

A Igreja não deve se calar sobre isto sob pena de covarde omissão... 

Mas, mais que protestar, a Igreja deve propor. 

Primeiro, propor Jesus Cristo, de modo a encantar, a atrair e comover os corações. 

E isso não é uma questão de resultados de massa, mas de encontro livre e imponderável entre o chamado de Deus pela voz da pregação e a resposta livre e generosa do homem. 

Em segundo lugar, deve propor a todas as pessoas de boa vontade um modo de ver a existência baseado no respeito à vida, na solidariedade, na simplicidade no uso dos bens materiais, no cultivo de valores que ultrapassem a pura ânsia de ter, de poder e de prazer... 

Trata-se de um caminho que somente se pode percorrer quando não se tem a ânsia do sucesso, mas simplesmente a serenidade de quem sabe que propõe a Verdade que humaniza e liberta. 

Quem dera que a Igreja e os cristão compreendam sempre mais essa realidade!

domingo, 26 de julho de 2015

Autoridade da Encíclica - Dom Fernando Arêas Rifan

Autoridade da Encíclica
por Dom Fernando Arêas Rifan (www.cnbb.org.br)


A última encíclica do Papa Francisco, “Laudato si”, sobre o cuidado da casa comum, contém importantes ensinamentos para o mundo de hoje. Alguns, porém, poderiam contestar, dizendo que não se trata de um dogma de fé e seus ensinamentos são discutíveis.

Há diversos graus de autoridade nos ensinamentos da Igreja. No primeiro grau, estão as verdades divinamente reveladas, ensinadas de forma solene pelo Magistério infalível, que exigem de nós assentimento pleno e irrevogável de fé. No segundo grau, estão as verdades relacionadas com o campo dogmático ou moral, necessárias para guardar e expor o depósito da fé, propostas de modo definitivo pela Igreja, a que devemos também um assentimento pleno e irrevogável, baseado na fé da assistência do Espírito Santo ao Magistério. No terceiro grau, estão os ensinamentos que o Romano Pontífice ou o Colégio Episcopal propõem quando exercem o magistério autêntico, ainda que não entendam proclamá-los com um ato definitivo.

É nesse terceiro grau que se enquadra a Encíclica “Laudato si”, do Papa Francisco.

A esses ensinamentos do terceiro grau do Magistério, ou seja, do Magistério simplesmente autêntico, ainda que não tenham sido definidos com um juízo solene nem propostos como definitivos pelo Magistério ordinário e universal, “é exigida uma religiosa submissão da vontade e da inteligência. Esta não pode ser puramente exterior e disciplinar (silêncio respeitoso), mas deve colocar-se na lógica e sob o estímulo da obediência da fé” (Donum Veritatis, 23). Infelizmente há uma pressuposta equação falsa em voga: ensinamento magisterial não definitivo é igual a não obrigatório.

“Porque o ensinamento não infalível da Igreja, embora não de maneira absoluta, é também assistido pelo Espírito Santo. Muito se enganaria, pois, quem cuidasse que ele nos deixa inteiramente livres de assentir ou de discordar. Não obrigar sob pena de heresia, está longe de equivaler a não obrigar de todo... Nem basta acolher este ensinamento com um silêncio respeitoso; impõe-se uma adesão intelectual” (Penido – O Mistério da Igreja, VII).

“Nem se deve crer que os ensinamentos das encíclicas não exijam, por si, assentimento, sob alegação de que os sumos pontífices não exercem nelas o supremo poder de seu magistério. Entretanto, tais ensinamentos provêm do magistério ordinário, para o qual valem também aquelas palavras: ‘Quem vos ouve a mim ouve’ (Lc 10,16)” (Pio XII, Humani Generis, 20)

“Com relação ao ensinamento do Magistério em matéria em si não irreformável, a vontade leal de se submeter deve ser a regra... Neste âmbito de intervenções de tipo prudencial, aconteceu que alguns documentos magisteriais não fossem isentos de carências. Os Pastores nem sempre colheram prontamente todos os aspectos ou toda a complexidade de uma questão. Mas seria contrário à verdade se, a partir de alguns casos determinados, se inferisse que o Magistério da Igreja possa enganar-se habitualmente nos seus juízos prudenciais, ou não goze da assistência divina no exercício integral da sua missão” (Donum Veritatis 24/5/1990, 24).

terça-feira, 14 de julho de 2015

As lições de Francisco - Dom Milton Kenan Júnior

As lições de Francisco
Dom Milton Kenan Júnior (www.diocesedebarretos.com.br)



Na semana passada acompanhamos com grande alegria a visita do Papa Francisco a três países latino-americanos: Equador, Bolívia e Paraguai.

Pudemos rever imagens cheias de emoção com a presença do papa latino-americano entre o povo deste Continente intitulado “da esperança”. Podemos dizer que o pastor com “cheiro de ovelhas” atrai em torno a si o grandioso rebanho de fiéis que escutam e reconhecem a voz do seu verdadeiro pastor!

Entre as muitas lições que deixou aos que o ouviram e o acompanharam durante estes dias, o papa disse aos sacerdotes, religiosos e seminaristas reunidos em Santa Cruz de La Sierra: “Não somos testemunhas de uma ideologia, uma receita, uma forma de fazer teologia. Somos testemunhas do amor sanador e misericordioso de Jesus”.

Um dos momentos mais importantes da viagem foi o encontro do pontífice com os movimentos populares. Francisco falou da necessidade de uma mudança estrutural que o mundo precisa passar: “Queremos uma mudança, uma mudança real, uma mudança de estruturas. Este sistema é insuportável: não o suportam os camponeses, não o suportam os trabalhadores, não o suportam as comunidades, não o suportam os povos... E nem sequer o suporta a Terra, a irmã Mãe Terra, como dizia São Francisco”.

Francisco ainda disse que “a globalização da esperança, que nasce dos povos e cresce entre os pobres, deve substituir esta globalização da exclusão e da indiferença”.

Na verdade, disse o Papa Francisco que “quando a avidez do dinheiro domina todo o sistema socioeconômico, arruína a sociedade, condena o homem, transforma-o em escravo, destrói a fraternidade inter-humana, faz lutar povo contra povo e até, como vemos, põe em risco esta nossa casa comum, a irmã e mãe terra”.

Concluo, com uma palavra de Francisco que ressoa como uma tarefa a ser cumprida por todos os que reconhecem na sua voz, a voz do bom pastor: “A Bíblia lembra-nos que Deus escuta o clamor do seu povo e também eu quero voltar a unir a minha voz à vossa: os famosos três “Ts”: terra, teto e trabalho para todos os nossos irmãos e irmãs. Disse-o e repito: são direitos sagrados. Vale a pena, vale a pena lutar por eles. Que o clamor dos excluídos seja escutado na América Latina e em toda a terra”.

domingo, 12 de julho de 2015

Sistema do Mundo x Sistema de Deus - Monsenhor Jonas Abib

Igreja Ortodoxa e Governo Russo assinam acordo conjunto para combater o aborto

Patriarca Kirill
O Ministério da Saúde da Rússia e a Igreja Ortodoxa Russa assinaram na tarde do dia 18 de junho um acordo de parceria, que inclui a prevenção ao aborto e a prestação de assistência paliativa. O acordo, assinado pela ministra da saúde Veronika Skvortsova e pelo Patriarca Kirill, o líder da Igreja Ortodoxa Russa, foi publicado no site do Departamento Sinodal do Serviço Social e Caridade da Igreja Ortodoxa Russa.

O artigo 9 do acordo de 21 artigos estabelece cooperação “sobre a proteção da saúde maternal e infantil, inclusive saúde reprodutiva, promoção de valores da família e prevenção ao aborto. O acordo inclui as ações conjuntas com instituições médicas para “criar centros de assistência a grávidas com problemas nos hospitais com a participação de psicólogos e representantes de organizações religiosas da Igreja Ortodoxa Russa”; “a participação de representantes de organizações da Igreja Ortodoxa Russa no aconselhamento de mulheres que estão planejando abortar, em instituições médicas”

Além disso, as duas partes também empreenderão “esforços conjuntos para fornecer assistência e apoio para mulheres grávidas cujo diagnóstico pré-natal indica má-formação do feto, bem como mães que dão a luz a uma criança com deficiências de desenvolvimento.”

O acordo prevê ainda realização de "atividades de informação conjuntas e atividades educativas destinadas a prevenir o aborto (...)"


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Felizmente a Rússia têm se mobilizado para combater essa praga terrível que é o aborto.Neste aspecto, o exemplo da Rússia deve ser imitado.Parabéns a Rússia, e a Igreja Ortodoxa.

Rezemos pela Rússia,
Rezemos também para que o Patriarcado de Moscou deixe de lado a atitude cismática, e retome a obediência a Pe a plena comunhão com Roma.

Rezemos também pela outras nações que permitem tal crime terrível (o aborto), para que se arrependam e corrijam imediatamente tal erro, não permitindo que o sacríficio de inocentes seja praticado em suas terras.

E nos organizemos, para lutar contra essa cultura abortista, que busca se infiltrar também aqui nesta Terra de Santa Cruz.

"Em que terminaram as ideologias? Em ditaduras, sempre, sempre" - Papa Francisco

Discurso integral do Papa à sociedade civil paraguaia 
Fonte: News.va (Texto) - RomeReports (Vídeo)



Boa tarde!

Eu escrevi isto com base nas perguntas que me chegaram, que não são todas as que vocês fizeram, assim que, aquilo que faltar, irei completando na medida que vou falando. de tal maneira que na medida que eu possa, quero dar minha opinião sobre as reflexões de vocês.

Sinto-me feliz em estar convosco, representantes da sociedade civil, para partilhar esses sonhos e esperanças num futuro melhor e problemas. Agradeço a D. Adalberto Martínez Flores, Secretário da Conferência Episcopal do Paraguai, essas palavras de boas-vindas que me dirigiu em nome de todos. E agradeço às seis pessoas que falaram, cada uma delas representando um aspecto de sua reflexão.

Ver-vos a todos, um vindo de um setor, duma organização desta sociedade paraguaia, com as suas alegrias, preocupações, lutas e motivações, leva-me a dar graças a Deus. Ou seja, parece que o Paraguai não está morto, graças a Deus. Porque um povo que vive, um povo que não mantém vivas as suas preocupações, um povo que vive na inércia duma aceitação passiva é um povo morto. Pelo contrário, em vós, vejo a seiva duma vida que não para e quer germinar. Isto, Deus sempre o abençoa. Deus está sempre a favor de tudo o que ajuda a levantar e melhorar a vida dos seus filhos. É verdade que há coisas que estão mal; há situações injustas. Mas o fato de vos ver e ouvir ajuda-me a renovar a esperança no Senhor, que continua a atuar no meio do seu povo. Vocês vem de diferentes panoramas, situações e causas; todos juntos formais a cultura paraguaia. Todos sois necessários na busca do bem comum. «Nas condições atuais da sociedade mundial, onde há tantas desigualdades e são cada vez mais numerosas as pessoas descartadas» (LS 158), ver-vos todos aqui é uma dádiva. É um presente porque nas pessoas que falaram, vi a vontade pelo bem da pátria.

"A fé, que não se faz solidariedade, é uma fé morta" - Papa Francisco

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Maria, Maçonaria e Modéstia - Frei Paulo Maria


Polêmica pregação do sacerdote paraibano, Frei Paulo Maria. Além de fazer um breve resumo dos documentos da Igreja contra a maçonaria, conta como a maçonaria está promovendo a destruição da sociedade, através da destruição da modéstia e da sexualização da cultura, e como tudo isso já havia sido profetizado e alertado por Nossa Senhora em suas diversas aparições.

Sem medo de ser cristão - Dom Henrique Soares

Sem medo de ser cristão 
por Dom Henrique Soares (via Facebook)  


Hoje, mais que em qualquer outra época, caminhar pelas ruas de uma grande cidade como Roma é deparar-se com uma incrível mistura de pessoas, raças, culturas...

Caminho por Roma, tomo seu metrô, utilizo seus ônibus pensando na antiga Europa cristã... Esta Europa não existe mais...
Existem sim, uma Europa e um Ocidente misturados, diversificados que, infelizmente, além de abertos aos demais (o que é bom), desconhecem e renegam seu passado cristão e, desconhecendo suas gloriosas raízes cristãs, se desfiguram, se renegam a si mesmos e se degradam...

Penso, então, em nós, “homens de Igreja”, tão preocupados em evangelizar: fazer novamente o Ocidente e a Europa conhecerem o Cristo e, mais ainda, plasmar uma nova cultura cristã - é o sonho e a obsessão de tantos de nós, homens de Igreja... Para isto, inventamos mil programas, mil modos para anunciar o Evangelho, levantamos mil hipóteses sobre o motivo da descristianização do mundo; culpamo-nos, culpamos a catequese, culpamos os erros históricos da Igreja, a liturgia...

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Discurso aos Movimentos Populares - Papa Francisco

Discurso aos Movimentos Populares - Papa Francisco
09/06/15 - Santa Cruz de la Sierra | Fonte: News.va (Texto) - RomeReports (Vídeo)





Boa tarde a todos!


Há alguns meses, reunimo-nos em Roma e não esqueço aquele nosso primeiro encontro. Durante este tempo, trouxe-vos no meu coração e nas minhas orações. Alegra-me vê-vos de novo aqui, debatendo os melhores caminhos para superar as graves situações de injustiça que padecem os excluídos em todo o mundo. Obrigado Senhor Presidente Evo Morales, por sustentar tão decididamente este Encontro.

Então, em Roma, senti algo muito belo: fraternidade, paixão, entrega, sede de justiça. Hoje, em Santa Cruz de la Sierra, volto a sentir o mesmo. Obrigado! Soube também, pelo Pontifício Conselho «Justiça e Paz» presidido pelo Cardeal Turkson, que são muitos na Igreja aqueles que se sentem mais próximos dos movimentos populares. Muito me alegro por isso! Ver a Igreja com as portas abertas a todos vós, que se envolve, acompanha e consegue sistematizar em cada diocese, em cada comissão «Justiça e Paz», uma colaboração real, permanente e comprometida com os movimentos populares. Convido-vos a todos, bispos, sacerdotes e leigos, juntamente com as organizações sociais das periferias urbanas e rurais a aprofundar este encontro.


Deus permitiu que nos voltássemos a ver hoje. A Bíblia lembra-nos que Deus escuta o clamor do seu povo e também eu quero voltar a unir a minha voz à vossa: terra, tecto e trabalho para todos os nossos irmãos e irmãs. Disse-o e repito: são direitos sagrados. Vale a pena, vale a pena lutar por eles. Que o clamor dos excluídos seja escutado na América Latina e em toda a terra.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Dom Zeno - O Fundador de Nomadelphia


O filme conta a história de Dom Zeno, (um padre bem intencionado mas, um pouco confuso das ideais) e sua tentativa de formar uma nova comunidade (Nomadelphia), inspirada nas primeiras comunidades cristãs, conforme descritas no Atos dos Apóstolos:

(Atos 2.42) - "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. "

(Atos 2.44) - "Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum."

(Atos 2.45) - "Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade."

(Atos 2.46) - "(...) perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, (...)"

(Atos 2.47) - "(...) louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor a igreja aqueles que se haviam de salvar."



Em um mundo cada vez mais egoísta e individualista, a ideia de fundar comunidades alternativas não é apenas louvável mas, necessária, e foi pedida pelo próprio Papa Francisco, que inúmeras vezes falou de uma revolução cultural, e de uma nova economia que tenha o homem no centro e não o lucro.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Estudo sobre o Catecismo da Igreja Católica - Dom Romer e Prof. Felipe Aquino


Neste programa gravado em abril de 2011, pela Canção Nova, Dom Romer e o Prof. Felipe Aquino apresentam um breve e importante guia de estudos sobre o Catecismo da Igreja Católica.


Sem hipocrisia: procurando a Verdade! - Dom Henrique Soares

Sem hipocrisia: procurando a Verdade!
por Dom Henrique Soares (via Facebook)


Existe hoje, por parte de muitos, uma percepção errada da vida cristã. São ignorantes do que seja a dinâmica do cristianismo ou, então, são mal-intencionados.
Por exemplo: Quando um cristão fala da virtude da castidade, aí vêm logo dizendo: Ah, mas os cristãos não são castos; parte do clero não é casta... Se falamos da honestidade, dizem logo uns: Ah, mas há também corrupção na Igreja...

Estes tipos de raciocínio são totalmente falaciosos!
É verdade que os cristãos devem procurar dar o exemplo e devem viver o que proclamam, mesmo porque os exemplos falam mais forte que as palavras. Mas, por outro lado, o cristão deve sempre proclamar a verdade do Evangelho não porque ele a vive sem deficiência, mas porque a Palavra do Senhor é a verdade!

Diante do Senhor, somos todos devedores, todos somos deficitários! A Palavra que proclamamos serve primeiro para nós mesmos e julgará primeiro a nós mesmos! A mensagem anunciada é verdadeira não porque somos bonzinhos e sem defeitos, mas porque é Palavra do Senhor, verdade que ilumina e salva!

Vale para todos:
se procurarmos de verdade a santa vontade de Deus,
se verdadeiramente nos esforçarmos para pôr em prática os Seus preceitos, apesar de nossas fraquezas, sobretudo amando e servindo os irmãos por amor a Ele,
se não nos considerarmos senhores do bem e do mal, chamando bem ao que o Senhor chama mal,
mas de verdade nos submetermos ao santo juízo de Deus, manifestado nos Seus preceitos e nos ensinamentos de Sua Igreja inspirada pelo Seu Espírito,

então sim, Sua divina luz brilhará na nossa vida;
viveremos na luz e não nas trevas,
nossa vida será sólida como cidade bem construída,
nossos dias serão vivos, como um jardim regado
e experimentaremos no coração a presença, a doçura e a consolação do nosso Deus.

Nossas noites – quem não as tem? – haverão de ser claras como o meio-dia, pois a luz da vontade de Deus as iluminará
e nosso coração, irrigado pelas fontes da graça do Santo Espírito, qual jardim bem regado, jamais ficará seco.
Se nos lançarmos de verdade em busca do nosso Deus, experimentaremos a verdade do Senhor na nossa existência, com Sua consolação, Sua graça, Sua doçura e Sua paz...

Vivamos na Verdade do Senhor, vivamos o que ensina a Igreja.
E se os pregadores não viverem o que pregam? Viva você! Você se salvará e pregador será reprovado: "Fazei o que dizem - pois vem do Senhor - e não o que fazem - pois é fruto da fraqueza, da incoerência e, por vezes, até da hipocrisia humana!
A todos nós, ajude o Senhor com Sua graça e Sua compaixão!

sábado, 4 de julho de 2015

A Europa e a Fé Cristã - Guilherme Freire


Guilherme Freire
Excelente palestra ministrada por Guilherme Freire, do Círculo de Estudos Políticos, resume a história da Igreja, desde os tempos que antecedem a queda do Império Romano, até a modernidade. 

A primeira palestra trata desde os momentos que antecederam a queda do Império Romano até a Idade Média, entre os temas tratados estão como os primeiros cristãos se organizaram, o lento fim do Império Romano, as principais heresias do período,  principalmente o Arianismo e Catarismo, bem como a relação entre o Arianismo e o Islã. 

Já a segunda palestra, conta a história da Civilização Cristã da Idade Média ao Modernismo, dando destaque a heresia protestante, e ao fim um breve bate-papo sobre a crise do mundo hodierno. 

Bibliografia
A Europa e a Fé Cristã - Hilaire Belloc 
As Grandes Heresias - Hilaire Belloc [Comprar]


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Opus Dei - Rede Vida


A Opus Dei é hoje talvez uma das organizações mais caluniadas da Igreja. O mundo sempre puniu com calunias e perseguições aqueles que decidem viver a radicalidade do Evangelho, basta lembrar-nos das perseguições aos Jesuítas promovidas pelo maçom Marquês de Pombal no Brasil. Abaixo você pode encontrar um programa especial da Rede Vida, onde brasileiros membros da prelazia, contam um pouco sobre a Opus Dei.

Opus Dei - Rede Vida

quinta-feira, 2 de julho de 2015

[Denúncia] Pastoral da Juventude Blasfema a Oração do Pai Nosso

Página ligada a Pastoral da Juventude, Identidade Pejotoeira blasfema parodiando e ideologizando a oração ensinada pelo próprio Senhor Nosso Jesus Cristo, o Pai-Nosso, veja:


É terrível o fato de que a ideologização da fé se torna cada vez mais comum na América Latina, a prática da página é análoga a de militantes chavistas que instrumentalizaram o pai-nosso para o culto a personalidade de Hugo Chavez. Fato firmemente condenado pelos Bispos da Venezuela.

Parece que a PJ é surda aos apelos do Sumo Pontífice, que tantas vezes alertou, não ideologizem a fé.

Peçamos aos senhores Bispos do Brasil que reajam contra essa blasfêmia daqueles que sacrificam a fé no altar das ideologias.

"E nós, como Igreja, devemos pedir hoje a graça de não nos convertermos em uma Igreja ideologizada." - Papa Francisco¹

"O Pai Nosso vem dos lábios de Jesus Cristo e por isso é intocável. Assim como ninguém seria autorizado a mudar a letra do hino nacional para honrar uma pessoa, também ninguém está autorizado a mudar o Pai Nosso ou qualquer oração cristã." - Nota dos Bispos da Arquidiocese de Caracas²

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Grandeza - Orlando Fedeli


Ter o olhar voltado para as claras estrelas
Não temer as duras batalhas, mas querê-las.

Águia fitando o sol, viver para as alturas,
desprezando as coisas baixas, vis e obscuras.

Amar só os horizontes vastos e azuis.
Odiar os negros charcos e os mortos pauis.

Ter a alma sem medo, covardias, tremores,
valente e forte como o rufar dos tambores.

Ter na alma claras notas de clarins de prata,
e nos lábios um canto ardente que arrebata.

Ser impelido pelos ventos da epopéia,
longe das calmarias podres de vida atéia.

Entre nuvens de fumo, de ódio e de poeira,
ousada e desafiante, desfraldar bandeira.

Qual falcão atacar, desprezando o perigo,
tendo olhos só para Deus e para o inimigo.

Não temer jamais nem as armas, nem as vaias,
nem o combate franco, nem as vis tocaias.

E, não fugindo nem da arena, nem do sorriso.
ver, na morte e cruz, as portas do Paraíso.

Jamais calcular o número do inimigo.
Mas contar só com Deus, com Santiago e consigo

Por justo combater, mesmo que solitário,
sem ver o número, enfrentar o adversário.

Viver abrasado de amor pela verdade,
Encantado pela beleza e poesia,
mantendo no coração a fidelidade
aos ecos longínquos de uma canção bravia.

Escutar, escutar sempre os clarins de glória,
chamando ao combate, proclamando a vitória.

Amar a solidão do deserto ou do mar
ser fiel até a morte e jamais capitular.

Não temer ser desprezado e tido por nada,
não querer senão o triunfo da cruzada.

Ter uma alma agressiva que não retroceda.
Não ter no coração nem baixeza, nem lama,
mas de heroísmo, ser ardente labareda,
ser da verdade arauto, da pureza, chama.

Viver sempre enamorado pela proeza,
a alma sempre firme ancorada na certeza
sedenta de Deus, de infinito e de grandeza.

- Orlando Fedeli

Tudo passa, só Deus resta - Papa Francisco


Homilia do Papa Francisco na Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo
Segunda-feira, 29 de Junho de 2015 | http://zip.net/bmrwQS

A leitura tirada dos Actos dos Apóstolos fala-nos da primeira comunidade cristã assediada pela perseguição. Uma comunidade duramente perseguida por Herodes, que «mandou matar à espada Tiago (...) e mandou também prender Pedro (...). Depois de o mandar prender, meteu-o na prisão» (12, 2-4).

Mas não quero deter-me nas atrozes, desumanas e inexplicáveis perseguições, infelizmente ainda hoje presentes em tantas partes do mundo, muitas vezes sob o olhar e o silêncio de todos. Prefiro hoje venerar a coragem dos Apóstolos e da primeira comunidade cristã; a coragem de levar por diante a obra de evangelização, sem medo da morte nem do martírio, no contexto social dum império pagão; venerar a sua vida cristã, que para nós, crentes de hoje, é um forte apelo à oração, à fé e ao testemunho.

Um apelo à oração.

A comunidade era uma Igreja em oração: «Enquanto Pedro estava encerrado na prisão, a Igreja orava a Deus, instantemente, por ele» (Act 12, 5). E, pensando em Roma, as catacumbas não eram lugares para escapar das perseguições, mas principalmente lugares de oração, para santificar o domingo e para elevar, do seio da terra, uma adoração a Deus que nunca esquece os seus filhos.

O Heresiarca Lutero

Blood Money